Serei Feliz em 2010? É possível! Ou não!









Quanto mais expectativas nós criamos, maiores são as chances dos desapontamentos e descontentamentos.
Tudo isso porque, as nossas expectativas são regidas ou dirigidas pelo desejo de sucesso e felicidade.
Ninguém espera ou deseja os infortúnios. Quem está preparado para dor? Qual o jogador que entra num jogo para perder? Quem em plena juventude, espera a morte?
Será que as expectativas positivas, ou seja, os pensamentos positivos têm o poder de nos livrar da dor? Do fracasso? Da morte? Não. Por uma simples razão, expectativas são objetivos que o indivíduo já vislumbrou em sua mente e precisa trazer a realidade, o que difere da fé, pois fé é a certeza do que não se pode ver mais se espera. A expectativa limita-se ao aqui e agora, a fé abrange o ali e o alem.
As expectativas nos roubam o direito de sermos surpreendidos, tanto satisfatoriamente como insatisfatoriamente. Talvez seja este o segredo da vida; Se deixar surpreender por ela.
Não significa que ser surpreendido é estar despreparado para vida, muito pelo contrário. Estamos preparados para reagir a cada novo momento da vida, de acordo com as circunstâncias inerentes desta vida.
Não se trata de pessimismo e sim de lucidez e serenidade diante de cada momento que a vida nos reserva.
O certo é viver os momentos da vida um de cada vez, dia após dia. Aprendi que ser feliz não é ter sucesso, felicidade não se resume só a momentos bons, ou ter tudo o que se deseja. Ser Feliz é viver a vida com toda a intensidade, é reagir a cada surpresa da vida de maneira sóbria e realista, até porque a vida não é feita de fantasias e sim de desafios.
Viver é um desafio, já escrevia o poeta.

Desejo a todos, muitos desafios em 2010. 


5 Response to "Serei Feliz em 2010? É possível! Ou não!"

  1. Marcio Alves says:
    2 de janeiro de 2010 às 13:09

    As nossas frustrações são proporcionais ao grau de expectativas que nutrimos.


    Por isso e devido a isto, que eu sou realista – me aproximando quase do pessimismo.


    Pois advindo o mal se esperando o bem, é frustrante, mas esperar o mal advindo o bem, é surpreendentemente bom.


    Esperar o bem e receber o bem é gratificante, mas não é emocionante, pois afinal, já se esperava.


    Mas receber o mal, enquanto se espera o mal, é estar preparado para as agruras da vida.


    Inclusive a morte é o que dá sentido a vida, pois faz dela ser muito mais valiosa e preciosa.


    Quem acabou de sair de um cemitério, sabe muito bem do que estou falando, pois faz você refletir mais sobre a vida.


    O bom é se viver um dia de cada vez, pois geralmente se vive o passado relembrando-o, e vivemos o futuro, pensando e imaginando como será, mas esquecemos o presente, sendo que é no presente, que fazemos historia (passado) e conquistamos projetos (futuro).


    Isso é tão forte em mim, que todas as noites em que vou dormir, sinto que estou morrendo e sendo enterrado num caixão, pois de fato, isso é verdadeiro.


    Toda vez em que escurece e nós vamos dormir, nós morremos para aquele dia, todas as possibilidades se encerram naquele momento, o outro dia, será outro dia, portanto, cada dia é singular, sendo vivido apenas uma vez!


    São os desafios de se viver a cada dia que nos fazem ter impulsos que nos levam a viver com mais emoção.


    Para não se cair na mesmice de um circulo vicioso de trabalhar para viver e viver para trabalhar é que precisamos dos desafios.


    Os desafios tornam nossas vidas vivas.


    Então que venham os desafios desafiadores da desafiante vida!


    Abraços

    Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

  2. Eduardo Medeiros says:
    4 de janeiro de 2010 às 15:04

    Jair,

    "Talvez seja este o segredo da vida; Se deixar surpreender por ela."

    Não sei esse é o segredo da vida, mas que a imprevisibilidade faz parte dela é notório; e é essa coisa imprevisível da vida que realmente movimenta tudo, que faz o indo e vindo da vida.

    abraços

  3. Jair dos Santos says:
    4 de janeiro de 2010 às 15:33

    Querido Eduardo; Já entrou rachando em zagueirão...rsrsrs.

    Sei que a vida é constituida de varios segredos alguns inefaveis.

    Nesta postagen tento passar a ideia de uma vida muito proveitosa que não se basea apenas no agora mais do porvir.

    Vivo o agora intensamente, sabendo que este agora sera benéfico para o porvir, sem sustos, sem medos, sem traumas.

  4. Edson Moura says:
    5 de janeiro de 2010 às 16:35

    Um pastor certa vez me falou o seguinte:

    "Seja sempre pessimista e você nunca se decepcionará"


    Gostaria de dizer que ela estava certo....Mas não! Ele não estava.

    Tentei durante um período da minha vida viver assim Jair. Mas acabei me decepcionando sim, e muito.

    Sabe como?!

    Comigo mesmo!

    O homem tem que sonhar mano.
    O homem tem que ser surpreendido.
    O homem que não é desapontado...
    Será sempre um velho entristecido.

    Somente quando somos frustrados em nossas expectativas, é que temos um motivo para alegrarmo-nos depois.

    Quando se é totalmente satisfeito, tudo perde seu sabor.

    Alegrias só seriam espasmos se não houvessem as tristezas...pense nisso.

    Abarção meu mano...belíssimo texto.

  5. Jair dos Santos says:
    6 de janeiro de 2010 às 14:50

    Querido Mano Edson é sempre muito prazeroso te receber aqui no meu cantinho virtual, assim como os outros.

    Está claro nas entrelinhas do texto, um tom de pessimismo. Explico:

    Vivo um momento da minha vida muito singular, pelo fato que no auge dos meus 34 para 35 anos, passo a enxergar a vida com outra ótica.

    Alcei vôos altos e por falta de experiência não soube administrar a altitude que alcancei. A queda foi inevitavel e as consequûecias ainda refletem em toda minha vida.

    Tirei proveito da queda; Quero andar com os pés no chão, tipo assim olhando o caminho e mirando a chegada. "Um olho no peixe outro no gato". Desconfiando nas possibilidades e em busca das certezas.

    Cocluo não sou pessimista, nem mesmo otimista, sou mesmo é realista.

    Forte abraço.

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