Vou direto ao assunto, sem colocar em questão as referências bíblicas acerca do dizimo. Reservo-me, tratar do assunto abordando apenas a questão social do dizimo, pela qual considero ser a mais importante.
Outrora usaria toda a retórica de pregador sofista, em defesa da ideia que, "dar o dizimo é gratidão a Deus". Hoje já não tenho esta pretensão.
Deveria ser um ato voluntário, deveria ter razões nobres, deveria ser um ensinamento para garantir a igualdade social para as camadas mais desfavorecidas da sociedade, sem dizer que deveria ser um ato de amor ao próximo. Deveria.
A grande verdade é que, aquele que dá o dizimo, na grande maioria das vezes é movido pelo desejo ambicioso de "garantir o seu direito egoísta de ser próspero, abençoado,"além disso o dizimista se acha no direito de julgar aqueles que por qualquer razão, não pode dar o dizimo, e de maneira discriminatória, determinam a razão pelos infortúnios do não dizimista. Se dar o dizimo fosse garantia de prosperidade, não haveria pobreza entre os fieis (Igrejas).
Não quero nem falar da relação do dizimo como moeda de troca ou argumento para cobrar de Deus as "bênçãos de que se tem direito". Isso é mal, diabólico, repulsivo!
Doar pela causa do outro, sem esperar nada em troca, nem ao menos a gratidão do outro. Isso é bom, isso é nobre!
Jair Santos;
Filósofo de quintal.
10 de setembro de 2014 às 23:17
um dia entrei com meu primeiro blog.
Sem imaginar construia
um cantinho onde viesse habitar estrelas e cometas.
Na minha vida muita coisa mudou
Desse dia
em diante passei a ser Fonte de Amor.
Nome dado ao meu primeiro habitar.
Quanto mais o tempo passava
amizades lindas fui encontrando.
Outros habitar fui construindo
até entrar com o blog que mais
tarde eu daria nome ao meu primeiro livro.
Agradeço a Deus por tamanha conquista.
Hoje venho comemorar
com você mesmo atrasada meu aniversário.
A lembrança desse dia deixei na
postagem coso gostar ofereço com muito carinho.
Um abençoado final de semana.
Paz ..amor..Evanir.
27 de janeiro de 2016 às 11:32
Bom dia!
Não podemos perder de vista que, em sua origem na legislação mosaica, o dízimo teria sido uma espécie de imposto religioso para o sustento do sacerdócio israelita, dos levitas e também das pessoas em desvantagens social (viúvas, órfãos, estrangeiros peregrinos e pobres em geral).
No contexto eclesiástico, a Igreja já não se submete a essas ordenanças da legislação mosaica, restando apenas uma observância da essência da norma ali escrita. Logo, o dízimo serviria para uma congregação ou instituição religiosa de hoje mais como uma contribuição voluntária mas que, em termos éticos, não perderia a sua razão.
Em outras palavras, se um grupo se reúne num determinado local, tem despesas de água, luz, aluguel, telefone e internet, bem como remunera ministros eclesiásticos para atuarem com maior disponibilidade nos trabalhos do grupo, nada mais justo que cada membro se comprometa em contribuir com alguma quantia em dinheiro. Aí tanto podem ser os 10% bíblicos como qualquer outro tipo de contribuição justa pactuada pelas pessoas. Tudo sem fins egoísticos de que, se eu dou X, vou ganhar dez vezes mais.
Um abraço.