Onde foi que eu errei?

Como é difícil admitir o erro
Talvez por orgulho, talvez por receio
Será que errei outra vez?

Um erro muda toda uma vida
Eu que o diga
Quantas vezes eu errei!

Ainda está aberta a ferida
Parece que não cicatriza
Será que vou carregar esta dor para o resto da vida?
A resposta eu não sei

Eu não fumo, não bebo;
Sexo? Uma vez por semana,
Às vezes é uma por mês

Não matei, não roubei
Não enganei ninguém, pode ser que menti
Mas se fiz, foi para não se ferir, ou porque me enganei

Olha só, estou mentindo outra vez
Ou será que me enganei?
Quem souber a resposta, me diga

Onde foi que eu errei?

Meu dia de Incrivel Hulk



Sei que a vida, não é só de momentos bons;

Mas, por que está tão ruim?

Momentos bons duram pouco;

E os desgostos, parecem não ter fim.

Pelo menos comigo sempre foi assim.



Estou inconformado, me sentindo lesado

Chega! Cansei de ser o coitado, não quero que tenham dó de mim

Mas não me dou por derrotado, não vou ficar parado.

Eu vou sair daqui.



Vou parar de chorar, mas continuarei a reclamar

Exijo meus direitos. Eu também sou filho de Deus.

Eu preciso ser feliz.



Preciso sentir o gosto

Chega de só roer o osso

Eu tenho direitos, já que os meus deveres, sou obrigado a cumprir.



Não  peço nada para Deus

Quem sou eu para exigir

Não quero privilegio

Já sei me virar sozinho

Foi Deus que me fez assim



Este é o meu desabafo

Sou humano, sou falho

Mas não sou de todo ruim

Perdoem-me o mau humor

O mar não está prá peixe;

Muito menos prá mim.

Poesia minha amante, minha amiga.


Entusiasmado como um adolescente apaixonado. Tenho o papel como um confidente, o lápis e a caneta, são meus aliados que registram os traços do meu peito ardente.

Nas folhas brancas do papel desenho o meu mundo. Retorno ao passado, idealizo o presente, e o futuro é um vislumbre.

Pode ser em papel manteiga, e até em papel de pão;

Se não tiver papel, nem caneta; não importa, escrevo com o dedo no chão.

O que importa é que a minha poesia encontrará lugar cativo em cada coração.

Visito meus amigos, abraço meu leitor;

Contemplo os seus sorrisos, e transmito o meu amor.

Como diria o rei das canções e melodias;

Eu sou aquele amante á moda antiga... posso não lhes mandar flores, mas lhes mando poesias.

É triste saber que alguns desdenham da poesia, á consideram arcaica, cousa que já se ultrapassou. Que o poeta é antiquado, dolente e bajulador.

Oxalá nascessem mais e mais poetas; Teríamos um mundo sem guerras, as armas seriam canetas, municiadas com amor.

Oxalá o mundo tivesse mais poesia, os discursos não seriam enfadonhos, nos corações nasceriam sonhos de um mundo risonho e melhor. Nós púlpitos teríamos um trovador, os hinos e melodias cantariam honras e glorias ao Senhor.

Poesia; és a minha alegria, em ti estão minhas fantasias.

Poesia; és o meu contentamento, és a minha oração.

Ouço Deus falar comigo, e sei que de Deus tenho a audição.

Poesia; és o meu culto, és a minha adoração.

Um dia me atrevi, escrevi em forma de poesia e nela estava escrito assim;

Deus é um poeta, um louco criador. Logo recebi a alcunha de poeta sem pudor.

Simplesmente um poeta simples. Isto sim é o que sou.

Sou a Imago Dei. Imagem e semelhança do nosso Criador.

Vida que te quero Vivo!




Está difícil viver.
Quem disse que era para ser fácil?
Mesmo sofrendo, quero viver

Enquanto durar a vida, existirá a esperança.
Posso contemplá-la no sorriso da criança.

Por que sofre o justo?
Será tão “justo,” que não sabe o que é sofrer?
Enquanto o “injusto” folga de prazer?

Bem que eu queria entender, mas isto só aumenta o meu sofrer
Estou perdendo tempo precioso, esquecendo de viver
O pouco tempo que me resta, o que me resta é viver

Sofrer é uma realidade, sofrer é vaidade
Pedir bênçãos é desejo dos covardes, de quem tem medo de viver

As vezes sofro angustias
Faz parte da vida sofrer, mas bem que eu gostaria.
Ter um pouco de prazer, para que meus filhos não digam que nasceram para sofrer.

Não me conformo com a dor, não sou hipócrita de dizer;
Apenas rejeito a morte, quero mesmo é viver.
Motivos não me faltam para lutar e viver.

A vida




Escapa-me entre os dedos, tal como água pelo ralo a escorrer.

Passa rapidamente sem que eu possa perceber, sem que eu possa controlar.
Tua velocidade vai me destruir, vai me atropelar.

Não posso evitar, vou ter que te enfrentar, vou ter que passar; Parar o relógio não vai adiantar, correr ao contrario, não vai ajudar, nos encontraremos de volta no mesmo lugar.

Ai que saudade que me dá, do tempo em que não me preocupava em te controlar. Corria descalço, pisava em falso, pisava em cacos sem medo de me cortar.
Meus pés intactos, via sangrar.

Corre dentro de mim, escorre na minha pele; escapa-me da mão, feito barra de sabão. Para me provar que sou fraco, que sou como um frasco aberto, que disperso perco o odor.

O tempo vai passando como um vapor, a vida vem e vai com o vento que soprou. Quem disse que sou dono da minha vida, dono do meu tempo?

Não está mais aqui quem falou.

I.P.B.B.B. Igreja Pentecostal Big Brother do Brasil.



Sua vida é vigiada vinte e quatro horas pelos irmãos

Conhecem os seus problemas, através da sua oração

Falam do que já sabiam como se fosse revelação



Antigamente não era permitido, mas hoje acompanham sua vida, como novela de televisão

Quem olha de fora não quer entrar

Quem está dentro não vê a hora de sair



Se surgir uma fofoca com seu nome, você vai para o paredão

Se não se concertar, irão votar na sua condenação

Discórdia, intriga, inveja, porfia e emulação

Faz parte do jogo, aquele que suportar até o fim, garante salvação



A verdade nem sempre aparece, fingimento é um dom

A mentira fica encoberta, debaixo do edredom



Buscam cargos, alto-estima e galardão

O individualismo é operante, mas se prega união

Se agridem verbalmente, não existe valor sentimental

Este é o povo barulhento, o crente pentecostal

“O pior cego é aquele que enxerga e não percebe.”




“A humanidade de Jesus vista por Bartimeu.”
Em uma cidade havia um cego de nascença, assentado a beira do caminho, seu nome era Bartimeu.
Grande multidão passava e quase o esmagava. Mas o cego percebeu a forte presença que ali sucedeu.
Seus ouvidos estavam atentos e em pensamentos dizia: “Verei o meu Deus.”
Á ele faltava a visão, mas tinha na voz a mais forte expressão.
Bartimeu começou clamar, parecia louvar um hino de exaltação.
“Jesus filho de Davi tenha de mim compaixão.”
“Jesus filho de Davi olhe para mim, sou eu teu irmão.”
Cantarolava assim a simples canção, que subiu aos ouvidos do Rabi, e tocou no fundo do seu coração.
Cale-se, mandava a multidão, e bem mais forte ecoava o apelo em forma de oração
O Mestre então chama Bartimeu.
- Pode pedir.
- O que queres que eu te faça? Óh filho de Timeu.
Responde Bartimeu.
- Que eu veja o rosto do meu Senhor. Este é o desejo meu.
Conforme ele pediu o Senhor lhe concedeu.
Tornou-se radiante, não é mais o cego errante a beira do caminho.
Hoje é lembrado com carinho. O ilustre Bartimeu nascido para a Glória de Deus.

A cidade era Jericó. Bartimeu era um descendente de Jacó, era da família de Davi e Jesus era seu parente.
O hino que Bartimeu cantava evidenciava a humanidade do filho de Deus é assim que Jesus gostaria de ser visto; “Muito mais humano, e menos Deus.” Bartimeu ainda quando estava cego assim o percebeu, assim o recebeu.