Entusiasmado como um adolescente apaixonado. Tenho o papel como um confidente, o lápis e a caneta, são meus aliados que registram os traços do meu peito ardente.
Nas folhas brancas do papel desenho o meu mundo. Retorno ao passado, idealizo o presente, e o futuro é um vislumbre.
Pode ser em papel manteiga, e até em papel de pão;
Se não tiver papel, nem caneta; não importa, escrevo com o dedo no chão.
O que importa é que a minha poesia encontrará lugar cativo em cada coração.
Visito meus amigos, abraço meu leitor;
Contemplo os seus sorrisos, e transmito o meu amor.
Como diria o rei das canções e melodias;
Eu sou aquele amante á moda antiga... posso não lhes mandar flores, mas lhes mando poesias.
É triste saber que alguns desdenham da poesia, á consideram arcaica, cousa que já se ultrapassou. Que o poeta é antiquado, dolente e bajulador.
Oxalá nascessem mais e mais poetas; Teríamos um mundo sem guerras, as armas seriam canetas, municiadas com amor.
Oxalá o mundo tivesse mais poesia, os discursos não seriam enfadonhos, nos corações nasceriam sonhos de um mundo risonho e melhor. Nós púlpitos teríamos um trovador, os hinos e melodias cantariam honras e glorias ao Senhor.
Poesia; és a minha alegria, em ti estão minhas fantasias.
Poesia; és o meu contentamento, és a minha oração.
Ouço Deus falar comigo, e sei que de Deus tenho a audição.
Poesia; és o meu culto, és a minha adoração.
Um dia me atrevi, escrevi em forma de poesia e nela estava escrito assim;
Deus é um poeta, um louco criador. Logo recebi a alcunha de poeta sem pudor.
Simplesmente um poeta simples. Isto sim é o que sou.
Sou a Imago Dei. Imagem e semelhança do nosso Criador.