Seja Feliz


Sinto muito por você
Estou aqui pode contar
Já sofri assim também
Agora a dor já passou

Fortalecido ficarás
Experiências com certeza
Livremente andarás
Ignore a tristeza
Zombe da dor

Estou contigo meu amigo
Dia e noite
Sempre que precisar
Olhe para o céu, lá estarei
Na nuvem carregada de um novo amor

Meu nome é Jesus
Omega e alfa
Único de todos
Raiz de Davi, Eu Sou o
Amor


Homenagem ao nosso querido amigo Edson Moura.

Domingo dia do Senhor.








Era um dia de domingo.
Encontrei-me com Deus.
Pensei que era um sonho, um delírio.


Meu amigo me acordou com um telefonema.
Dizendo: venha aqui em casa.
Deus está aqui e quer te conhecer.


Prontamente me levantei e desci as escadarias e os becos que me levavam a casa do meu amigo.
O coração batia forte acelerado


E quando entrei, quase fui arrebatado
Ele me abraçou, foi o abraço mais forte que já recebi.
Era ele, era Deus.


Tive certeza, pois no seu rosto vi a face de Jesus.
Deus realmente estava ali;
Na euforia do Marcio, na serenidade do Edson, na simplicidade do Esdras e na alegria do Jair.


Contamos piadas.
Demos muitas risadas.
Passamos aquela manhã enchendo lingüiça


Comemos pão com lingüiça,
Tomamos fanta uva e de sobremesa um sonho,
Um sonho de valsa.


O tempo passava lá fora
Ninguém queria ir embora
Eu precisava ir dormir mais um pouco
Pois, logo mais a noite iria trabalhar.


Nos despedimos sem muitas palavras, não eram necessárias.
Novamente senti aquele abraço arrebatador
Um beijo na face foi assim que ele me deixou.


Passou pelo Parque do Ibirapuera e foi dormir lá pelas campinas
Mais ficou acomodado no quarto do meu coração.

Homenagem ao nosso amigo Esdras Gregório (Gresder) que veio nos visitar.


Um Tsunami chamado Nureda.





Quem és tu?
Perguntam-se todos atônitos
Como é possível alguém nos descrever com tamanha maestria e perfeição?
Ele é real?
É uma manifestação de Deus?
Sim, pois só Deus nos conhece tanto.
Eu particularmente digo; Invadiu meu coração como uma onda gigante.
Gigante, “tsunami”, pois assim o percebi e o chamei.
Talvez minha intenção era agredi-lo, era afrontá-lo ao chamá-lo assim.
Na realidade meu subconsciente o descrevia assim como verdadeiramente ele é
Um Tsunami chamado Nureda.

Nephesh, ruah e adamah.






“Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida e homem se tornou um ser vivente.” Gênesis 2..7(NVI).

Motivações: “Alma meu amigo, é um tema da religião e pode nem existir”.
Diante da frase acima descrita, mencionada por um célebre pensador, amigo na blogosfera. Dediquei-me estudar um pouco mais sobre assunto de relevante importância.
Em um acalorado e amigável debate acerca da existência da alma e sua importância na existência do homem, meu amigo, se bem entendi, sugere que esta tal alma não exista. Logo pensei: O que sou eu sem a alma? Um corpo inanimado?  
Ressalto que não tenho a pretensão de estabelecer um ponto final no assunto, me tornando o dono da verdade, pois é um assunto considerado indissolúvel.
Quero exercer um dom que Deus concedeu ao homem, a saber, o dom de pensar, aliás, este é um dos atributos da alma e que difere o homem dos outros seres vivos.  Pensar me faz crer ou como na frase original de John Stott: “Crer é também pensar”.
Neste exercício mental que nos faz perder energia e  sono e alguns dias refletindo.  Na realidade não se trata de perder, mas sim empregar as nossas energias pensando e o resultado é o fortalecimento da fé.
Tentei desassociar a alma do corpo e o corpo da alma, cheguei à conclusão que o corpo sem a alma é apenas matéria perecível e alma sem o corpo não existiu.(um fantasma?) Talvez seja essa a idéia do meu amigo. Volto à estaca zero: Como meu corpo sem alma poderá interferir, contribuir, mudar alguma coisa relacionada à vida se sem a existência da alma este corpo  é apenas matéria perecível, sem vida?

E como poderei saber se alma existe se ela não se manifestar no corpo?
Em síntese: O corpo precisa da alma para se tornar vivo (humano) a alma precisa do corpo para se manifestar.

Ed René Kivitiz assim definiu a criação do homem no Gênesis:

...”formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra (adamah) e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida (ruah), e o homem passou a ser alma vivente (nephesh).
Então Ed brilhantemente propõe a seguinte equação: “pó da terra + fôlego de vida = alma vivente.
O mais lindo desta historia é que Deus criou a alma vivente com os mesmos atributos da sua pessoa: Livre, racional, capaz de amar, se relacionar, capaz de decidir entre o bem e o mal. Isto não tem preço.
Ressalva: Deus criou o homem livre, fez deste homem sua imagem e semelhança á fim de se relacionar com o homem. Deus é pessoa e pessoas precisam se relacionar entre si, á fim de que todos sejamos UM.
Deus se relaciona conosco para que estejamos nele e ELE em nós.

·         Palavras em hebraico: Nephesh – Alma vivente; ruah – fôlego de vida;
Adamah – pó da terra.

Troquei a oração pela percepção.





Faz muito tempo que não oro.
Não menciono se quer uma palavra para Deus.
O barulho da minha voz vai me tirar à audição.
O som irritante das minhas reclamações vai calar a voz de Deus.
Já disse o sábio Salomão:
Melhor é ouvir do que fazer longos discursos.
Dois ouvidos para ouvir, uma boca para se calar.
No lugar de uma bela oratória, muito bem articulada, que tal um pensamento bem organizado?
Ao invés das mesmas petições, por que não uma declaração de amor?
Ao invés de horas machucando meus joelhos e os ouvidos de Deus, por que não se levantar pegar na mão dele e caminhar de encontro ao vento?
È no silêncio que posso sentir a presença de Deus.
Prá que palavras jogadas ao vento? Se o que mais importa é este momento?
Momento em que Deus fala ao coração na sinfonia silenciosa de uma poesia.
Quietos, silêncio percebam Deus está falando.

Arrependei-vos.







Amigos pensadores queiram dividir comigo algumas questões acerca do arrependimento, que nos últimos dias têm me tirado o sono. Por favor, não me ignorem.
·         O que é arrependimento?
·         O que cometeu ou pensou o homem, para ter que se arrepender?
·         Por que no NT se fala tanto de arrependimento?
·         João Batista “A voz que clama no deserto”, prega o arrependimento anunciando o Reino da Salvação.
·         O próprio Jesus prega o arrependimento, nos fazendo entender que é o arrependimento a porta de entrada para o seu Reino.
Definição para arrependimento: palavra de origem grega metanóia, que denota “mudança de mente”. 

Na interpretação de Ed Renè Kivitz: Metanóia é algo mais profundo é a expansão da consciência, capacidade de enxergar as coisas de outro prisma ou mesmo enxergar as coisas de perspectiva mais completa. 

Metanóia, segundo Ed é a experiência que nos possibilita dizer: “Mudei já não penso mais assim, já não consigo ver as coisas como antes, redefinindo nossos valores. 

Resta a questão: O homem envolto nestes questionamentos está arrependido?
No meu modesto entendimento, arrependimento é a atitude que possibilita ao homem retornar a sua origem, sua matriz Deus.
Compreendendo que naquilo que constitui o homem, está à liberdade de escolha as opções surgem a sua a frente e Deus não vai escolher por este homem. Está nas mãos do homem esta escolha já que é conhecedor do bem e do mal.
O homem pode então fazer uma boa escolha ou uma má escolha. Deus em seu infinito amor permitirá ao homem as duas possibilidades errar e acertar, quando o homem acerta não á nada de extraordinário nisto, mais quando erra, o mais difícil é reconhecer que errou é ai então que talvez esteja a chave das questões: A disposição humana de reconhecer que tomou o rumo errado e agora a parte mais difícil é voltar atrás, renunciar o seu ego, ver que se perdeu e que precisa voltar, para isso não tem jeito o primeiro passo tem que ser dado e somos nós que temos que dar este passo.
Jesus é caminho do retorno, pois nos revela na sua pessoa a pessoa do Pai em atitudes de amor para com o Pai e para com o próximo.
“Disse-lhe Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim.
João 14.6.

Não me venha com profecias.






Não tente me ajudar
Não quero este conselho
Quero descobrir sozinho
Quero errar sozinho e não ter a quem culpar
Não quero acertar e dar os créditos a pessoa errada
Quero tentar, quero ousar, mesmo sabendo que estou errado
Aliás, não quero nem saber quem está certo

Não roube meu sonho
Não responda as minhas questões
Não me impeça de pensar
Não alivie a minha dor
Não impeça o meu prazer
Não me aborte a vida
Não me conte verdades
Não me conte mentiras
Deixe-me sofrer
Deixe-me ser feliz
Deixe-me viver
Deixe-me morrer

Não atrapalhe meus planos
Não me mostre às possibilidades
Deixe-me sonhar
Não me faça promessas
Não quero ficar parado
Esperando por alguém que não vai chegar

Antes quero sair ao seu encontro
Andando, cantando, esperando, descansando
Mais seguindo o caminho
Por favor, não me diga qual é o caminho
Quero encontrá-lo sozinho
Pois os loucos não erram o caminho
Se errarem é para depois se encontrarem.

Não quero sofrer duas vezes
Não quero receber o que eu já sabia
Não me conte o final do filme
Não estrague as surpresas
Deixe-me em paz
Deixe-me com os meus tormentos
Deixe-me sozinho
Deixe-me com Deus
Preciso conversar com Ele

Serei Feliz em 2010? É possível! Ou não!









Quanto mais expectativas nós criamos, maiores são as chances dos desapontamentos e descontentamentos.
Tudo isso porque, as nossas expectativas são regidas ou dirigidas pelo desejo de sucesso e felicidade.
Ninguém espera ou deseja os infortúnios. Quem está preparado para dor? Qual o jogador que entra num jogo para perder? Quem em plena juventude, espera a morte?
Será que as expectativas positivas, ou seja, os pensamentos positivos têm o poder de nos livrar da dor? Do fracasso? Da morte? Não. Por uma simples razão, expectativas são objetivos que o indivíduo já vislumbrou em sua mente e precisa trazer a realidade, o que difere da fé, pois fé é a certeza do que não se pode ver mais se espera. A expectativa limita-se ao aqui e agora, a fé abrange o ali e o alem.
As expectativas nos roubam o direito de sermos surpreendidos, tanto satisfatoriamente como insatisfatoriamente. Talvez seja este o segredo da vida; Se deixar surpreender por ela.
Não significa que ser surpreendido é estar despreparado para vida, muito pelo contrário. Estamos preparados para reagir a cada novo momento da vida, de acordo com as circunstâncias inerentes desta vida.
Não se trata de pessimismo e sim de lucidez e serenidade diante de cada momento que a vida nos reserva.
O certo é viver os momentos da vida um de cada vez, dia após dia. Aprendi que ser feliz não é ter sucesso, felicidade não se resume só a momentos bons, ou ter tudo o que se deseja. Ser Feliz é viver a vida com toda a intensidade, é reagir a cada surpresa da vida de maneira sóbria e realista, até porque a vida não é feita de fantasias e sim de desafios.
Viver é um desafio, já escrevia o poeta.

Desejo a todos, muitos desafios em 2010.