Domingo dia do Senhor.








Era um dia de domingo.
Encontrei-me com Deus.
Pensei que era um sonho, um delírio.


Meu amigo me acordou com um telefonema.
Dizendo: venha aqui em casa.
Deus está aqui e quer te conhecer.


Prontamente me levantei e desci as escadarias e os becos que me levavam a casa do meu amigo.
O coração batia forte acelerado


E quando entrei, quase fui arrebatado
Ele me abraçou, foi o abraço mais forte que já recebi.
Era ele, era Deus.


Tive certeza, pois no seu rosto vi a face de Jesus.
Deus realmente estava ali;
Na euforia do Marcio, na serenidade do Edson, na simplicidade do Esdras e na alegria do Jair.


Contamos piadas.
Demos muitas risadas.
Passamos aquela manhã enchendo lingüiça


Comemos pão com lingüiça,
Tomamos fanta uva e de sobremesa um sonho,
Um sonho de valsa.


O tempo passava lá fora
Ninguém queria ir embora
Eu precisava ir dormir mais um pouco
Pois, logo mais a noite iria trabalhar.


Nos despedimos sem muitas palavras, não eram necessárias.
Novamente senti aquele abraço arrebatador
Um beijo na face foi assim que ele me deixou.


Passou pelo Parque do Ibirapuera e foi dormir lá pelas campinas
Mais ficou acomodado no quarto do meu coração.

Homenagem ao nosso amigo Esdras Gregório (Gresder) que veio nos visitar.


8 Response to "Domingo dia do Senhor."

  1. Jair dos Santos says:
    26 de janeiro de 2010 às 23:36

    Diante dos ultimos acontecimentos, a razão me pedia para esquecer.

    Mais como irei apagar do coração a sensação que senti.

    Ali tudo era verdade, até as tuas vaidades óh menino brincalhão.

    Tenho certeza que não foi engano do meu coração, geralmente ele não se engana, enganada fica é a razão, quando tenta me fazer te esquecer.

    Não consigo.
    Sei que aquele forte abraço não foi mentira, o beijo que recebi no rosto, não foi de um traidor.

    Obrigado pelo respeito que á mim dispensou.

    Esdras Gregório;

    Você tem muito valor.

  2. Eduardo Medeiros says:
    27 de janeiro de 2010 às 18:40

    Jair, que bom que a brincadeira mal colocada do Esdras inventando uma identidade falsa para o nureda não afetou a amizade de vocês.

    Amigos são assim mesmo. Ás vezes magoamos o outro sem ter a intenção de fazê-lo; isso faz parte da nossa natureza humana.

    O mais importante é que o beijo e o abraço não sejam falsos mas que sejam a expressão verdadeira do que há no coração em relação ao outro.

    A Confraria não são muitos, é um UM só!

  3. Gresder Sil says:
    27 de janeiro de 2010 às 21:29

    Jair fique emocionado por tres motivos.

    Primeiro pela homenagem e comparação, não ter preço a pessoas dizer que viu Deus em você.

    Segundo pela beleza e originalidade da poesia.

    E terceira pelo carinho demonstrado por você.

    Sabe a uns dois anos eu tenho desejado não somente abraçar fortemente

    meus amigos mas a beija-los sempre que a ocasião pedir. Visto ser essa uma

    das máximas expressão de por para fora esse sentimento maravilho de amizade que temos pelo amigos.

    Eu nunca em toda minha vida senti a presença de Deus, Mas sempre

    me emocionei e chorei copiosamente por carregar esse sentimento em grau superlativo a Jesus.

  4. Paulinha says:
    28 de janeiro de 2010 às 17:02

    Lindo ensaio amigo Jair! Parabéns..

    Você conseguiu mostrar nestas lindas palavras a sua grande consideração pelas pessoas e em especial, a imensa fidelidade de sua amizade.

    Graça e Paz.
    Beijo.

  5. Marcio Alves says:
    28 de janeiro de 2010 às 23:24

    Amigo Jair, tu és o amigo do amigo!!!

    Pois tal poesia é reveladora do ser, nos levando a crer, que as nossas valiosas amizades são nascedora do seu caráter sensível e dócil.

    Que venham mais poesias poéticas desse “furacão do coração da confraria”!!!!!

    Abraços

  6. Jair dos Santos says:
    29 de janeiro de 2010 às 14:57

    Queridos amigos; Eduardo, Gresder, Paulinha e Marcio.

    Sou marcante como um cravo e sencivel como flor.

    Estando ferido machucado é que exalo meu odor.

    Odor que contagia, odor que inebria com o cheiro do amor.

  7. Levi Bronzeado says:
    1 de fevereiro de 2010 às 01:46

    Prezado Jair


    A sua poesia tocou-me profundamente.

    Você conseguiu habilmente demonstrar que é no nosso encontro com o outro que Deus aparece falando-nos de modo afável, através da mutualidade e da reciprocidade.

    É nesses encontros com os amigos que a beatitude divina aflora com toda a sua força, e numa conversa agradável, sem querer querendo, dialogamos com o Divino, sem a obrigação de estar ajoelhado em um templo.


    Um abraço fraterno,

    Levi B.Santos

  8. Jair dos Santos says:
    1 de fevereiro de 2010 às 07:02

    A maior prova de que cremos em Deus é acreditar que Deus está no outro e relacionar-se com o outro e tratá-lo como Deus trata conosco, com amor.

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