[Dizimo: Correspondendo à décima parte de colheita, renda, salário etc.]
Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando.
E ainda perguntam: Como é que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.
Malaquias 3.8 (NVI).
Os crentes do NT. Têm a obrigação de contribuir com os seus dízimos para manter a obra do Senhor tanto local quanto no campo missionário. (parte do comentário de roda pé Bíblia de Estudo Pentecostal á respeito da finalidade do dizimo).
Este é um assunto polemico no meio evangélico e alguns preferem evitá-lo. Tomei coragem e vou cutucar este vespeiro. Vamos lá.
Pergunto então o que seria o homem roubar à Deus?
Não seria este homem ver seu semelhante passar necessidade e fingir que não é um problema seu? Responder que é problema do governo ou da alta cúpula da igreja. Cheguei no ponto crucial.
A finalidade do dízimo é promover no meio do povo que se chama povo de Deus uma melhor condição social, para não haver fome no meio do povo.
Mais o que vemos?
O dinheiro que seria para suprir a necessidade do povo na verdade só alimenta a indústria da fé chamada igreja.
A Igreja Primitiva.
E era um o coração e alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhe eram comuns. Atos 4.32.
Como nas grandes empresas e indústrias, existe uma meta a ser atingida, qual é a meta da igreja atual? Construir palácios de ostentação que eles chamam de Templo de Deus, Casa de oração. Classifico-os como Indústria, empresa qualquer outra coisa, menos templo de Deus. O homem é o templo de Deus.
Voltando a ideia de o homem roubar à Deus.
No alto da pirâmide estão os ministros do evangelho, que na ideia original são chamados para oferecer, no entanto pedem descaradamente, para seu próprio sustento e o argumento é bíblico, porem hipócrita, vejamos: “Digno é o obreiro (trabalhador) do seu salário.
Até que me provem o contrario o dizimo é para o conforto dos ministros, construção de templos e ainda se pede uma oferta especial para a construção, outra para o acabamento, outra para as cadeiras, outra para reforma da reforma da reforma e por ai á fora. Enquanto isso os membros das congregações mais pobres passam por necessidade e até fome.
O dirigente na maioria das vezes tem que implorar uma cesta básica na "sede" para se alimentar, e alimentar sua família, pois largou o emprego prá viver da obra. A humilhação é tão grande que ainda tem que ouvir o seguinte: “Pede uma oferta especial lá na congregação, pois não podemos te ajudar". O que é roubar á Deus? Paro por aqui.
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