Não tente me ajudar
Não quero este conselho
Quero descobrir sozinho
Quero errar sozinho e não ter a quem culpar
Não quero acertar e dar os créditos a pessoa errada
Quero tentar, quero ousar, mesmo sabendo que estou errado
Aliás, não quero nem saber quem está certo
Não roube meu sonho
Não responda as minhas questões
Não me impeça de pensar
Não alivie a minha dor
Não impeça o meu prazer
Não me aborte a vida
Não me conte verdades
Não me conte mentiras
Deixe-me sofrer
Deixe-me ser feliz
Deixe-me viver
Deixe-me morrer
Não atrapalhe meus planos
Não me mostre às possibilidades
Deixe-me sonhar
Não me faça promessas
Não quero ficar parado
Esperando por alguém que não vai chegar
Antes quero sair ao seu encontro
Andando, cantando, esperando, descansando
Mais seguindo o caminho
Por favor, não me diga qual é o caminho
Quero encontrá-lo sozinho
Pois os loucos não erram o caminho
Se errarem é para depois se encontrarem.
Não quero sofrer duas vezes
Não quero receber o que eu já sabia
Não me conte o final do filme
Não estrague as surpresas
Deixe-me em paz
Deixe-me com os meus tormentos
Deixe-me sozinho
Deixe-me com Deus
Preciso conversar com Ele
7 de janeiro de 2010 às 21:18
"Deixe-me sofrer
Deixe-me ser feliz
Deixe-me viver
Deixe-me morrer" é exatamente isso que sempre digo para minha mãe, que para ela deixar seus filhos viverem tem que deixar eles morrerem também, pois não a vida sem risco, não a movimento sem tropeço, e nem alegria sem que ela seja valorizada pela afriçao.
Jair meu pregador, você esta cada vez mais se distanciando do caminho dos homens, mas parece que você se sente seguro a caminhar "sozinho" pois teus passos estão carregados de doces poesias de quem se sente firme a andar na corda bamba.
8 de janeiro de 2010 às 10:01
Jair, quem precisa de profetas lhe dizendo o que fazer e o que não fazer quando você tem dentro si, habitando em seu ser, em sua psique, a poderosa PRESENÇA?!!!
abraços, amigo
8 de janeiro de 2010 às 10:14
Jair essa sua bela e significativa poesia pode ser sintetizada em duas palavras:
LIBERDADE
INDEPENDENCIA
Não quero e nem aceito que nem mesmo Deus interveia na minha história.
Quando entro em um onibus lotado, não quero e nem aceito que se porventura o onibus vier a tombar e todos os passageiros vierem morrer, que somente eu – por ser “predestinado” ou “eleito” – se salve.
Não! Não e não!
Quero viver a vida com todas as suas contigências.
Não quero ser protegido por Deus em uma bolha de aço.
Não quero ser diferente dos restos dos mortais.
Não quero ajuda de Deus para conquistar qualquer coisa.
Quero tão somente ser LIVRE e INDEPENDENTE!
Abraços