Era Domingo;
Dois discípulos caminhavam cabisbaixos a se lamuriar.
Um dizia:
- Mataram o nosso Mestre, aquele grande profeta.
O outro indagou.
- Ele não era o Messias?
Um silêncio pairou naquele momento.
Nenhum deles ousou afirmar qualquer coisa.
Somente as lagrimas lhes marejavam os olhos a ponto de mal enxergarem o chão.
Estavam muito perturbados que já não sabiam se deveriam continuar o caminho.
O medo era mais forte que os fazia fugir. De repente um homem mui distinto de semblante agradável os acompanha pelo caminho.
Os discípulos com receio apertam o passo, porem aquele homem ficava junto deles.
Então o homem pergunta-lhes:
- O que houve?
- Porque estão tão deprimidos?
- Que tão grande tragédia lhes ocorreu?
Então os discípulos disseram.
- Por acaso o senhor é um forasteiro? Pois nos tem inquirido sobre os últimos acontecimentos.
Ainda assim os discípulos condoendo-se, contaram ao homem tudo o que ocorreu com o Cristo no calvário, inclusive já fazia três dias do ocorrido e alguns diziam que ele ressuscitou.
Então o homem para confortá-los, começa a citar textos das antigas escrituras que mencionavam o calvário do Messias, o que fazia arder uma chama no coração dos discípulos.
Então o homem impulsionado por grande emoção começa a entoar uma canção de Davi, cujo nome é “A corsa da manhã”, canção que Cristo também entoou estando pendurado no madeiro.
Ao cantar, aquele homem se emocionou tanto, que veias lhe saltavam a fronte, era perceptível a cicatriz de ferimentos causados por espinhos.
O homem quis seguir adiante mais os discípulos lhe imploraram para que ficasse.
O homem decide ficar e estando na mesa com os discípulos abençoou o pão e partindo os serviu, logo em seguida desapareceu.
Mais deixou no coração dos discípulos uma chama acesa e a certeza que era Ele o Messias.
Esta chama é tão forte que hoje ainda arde em nossos corações, nos dando a certeza que um dia ele voltará.
“Eu fico com a palavra de Deus.”
interpretação do texto do Evangelho de Lucas 24.13-35. “Dois discípulos no caminho de Emaús.”
12 de dezembro de 2009 às 17:34
Que arda então, a chama da esperança e da certeza
que ilumina a fronte de quem
para cima olha
e que caminha como se caminhasse
em águas.
abraços, amigo
13 de dezembro de 2009 às 08:28
O meu pastor-poeta diz que, quando um homem só escreve sobre teologia e não consegue escrever poesias, é que a alma de tal homem esta doente.
Partido dessa premissa, você deve estar muito bem, heim Jair?!
Ou muito mal, pois afinal de contas, como diz o Rubem Alves: "Ostra feliz não faz pérolas".
Que belas pérolas você tem ai, heim meu caro Jair?!
Aproveitando a oportunidade, leia os textos do blog do meu pastor, você vai amar, pois ele - apesar de ser fera em teologia - resolveu escrever poesias.
O link do blog é: http://fagulhasdodivino.blogspot.com/
Aproveite, você vai gostar....
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
13 de dezembro de 2009 às 11:21
Querido Eduardo, para mim é um imenso prazer ter seus comentarios no meu Blog, só vem abrilhantar este veiculo pelo qual deposito meu coração nas postagens.
A Chama que arde é a fé que amortece a dor que enxuga a lagrima e faz renascer a esperança e que fortalece o fé de viver e viver a fé.
Sou grato pelo seu carinho.
13 de dezembro de 2009 às 11:36
Meu estimado irmão e amigo, pena que só encontrei estas duas palavras para tentar expressar a minha consideração por você. Neste mundo tão desumano fica tão dificil encontrar um amigo; Sou um privilegiado, pois encontrei um; você é este.
O companheiro para esta caminhada rumo a eternidade, ainda que seja dificil e longa a trajetória, não dá prá seguir sozinho.
A chama quando é alimentado, tende a se tornar uma grande fogueira a amizade é esta fogueira que nos aquece nos dias de frio.