Melancolia na noite de Natal
Em meio às canções inebriantes daquelas noites felizes.
Lá estava eu acabrunhado sem motivo aparente.
Perguntava no meu intimo e não obtinha respostas e ainda hoje permanecem.
Bem que tentava contagiar-me pela alegria daqueles momentos, mais era inútil.
Não sei explicar, queria mesmo ficar sozinho e chorar.
Houve momentos que pensei se tratar de depressão sentia medo, aflição.
Naquelas fatídicas noites procurava o meu Pai que perdi sem nunca o ter conhecido.
Não sei onde ele está, não sei se ainda vive, talvez o perdi numa noite de Natal.
16 de dezembro de 2009 às 09:17
Nossa amigo Jair, que poema profundo!!
Ele vem do mais profundo ser da sua interioridade.
Portanto, não comentarei, apenas deslumbrarei tais palavras!
Sinta-se abraçado por todos nós!
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
16 de dezembro de 2009 às 11:27
Agradeço o abraço;
Aprendi a conviver com este vazio, procuro preenche-lo fazendo amigos e talvez encontre um pedacinho do meu pai em cada amigo.
17 de dezembro de 2009 às 14:05
Jair, o poema, como disse o Márcio, é mesmo profundo, tem origem lá no recôndito perdido da alma.
Mas te confesso que quando era mais jovem eu ficava mesmo deprimido em época de natal. Até hoje ainda fico um pouco. Parece uma nostalgia não sei de quê.
Sei lá...
abraços
17 de dezembro de 2009 às 15:06
è verdade amigo Eduardo; Hoje consigo conviver com a ausência de um pai, mais ainda assim fico meio melancólico.
18 de dezembro de 2009 às 01:00
Prezado Jair dos Santos
No natal, o quem me vem sempre a lembrança é a melodia dolente do "Canto do Pajé" do tempo dos meus 13 anos, quando fazia parte do grupo orfeônico do Ginásio de minha cidade.
Naquela época, eu não tinha sido ainda expulso do Jardim do Éden
(rsrsrs)
Um abraço fraternal,
Levi B.Santos
24 de dezembro de 2009 às 21:53
Jair irmão querido, logo mais vou até a casa do Marcio, e faço questão que você estaeja lá...quero lhe dar um abraço mano!
Eu sei que no fundo Jair, por mais que nós tentemos viver felizes, lá no fundo, existe uma pedrinha que nos encomoda...acho que todos são assim.
Não entendo muito de depressão, mas se for essa coisa que sentimos quando tudo perde o sentido e nós nos vemos sozinhos em meio a uma multidão...confesso que sofro desse mal.
Que bom que basta ler uma poesia ou ouvir uma bela música, pra tudo voltar ao "normal" (momentâneamente)
Feliz 25 de Dezembro irmão!